quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Dica Semanal - Literatura Geral

Livro: Na Minha Cadeira ou Na Tua?
Autora: Juliana Carvalho
Editora: Terceiro Nome

Aos dezenove anos, uma doença colocou uma cadeira de rodas no caminho de Juliana Carvalho. Sem esconder os momentos dolorosos e a vontade de desistir, este relato autobiográfico extrai humor e esperança de situações difíceis e expõe a mistura de tragédia e comédia que caracterizam a sua – e a nossa – complexa condição humana. Na minha cadeira ou na tua? percorre questões fundamentais do cotidiano dos cadeirantes, com informações sobre inclusão, acessibilidade e lutas por enfrentar, e intercala narrativas sobre a vida da autora antes e depois da lesão medular. Antes dela, Juliana relembra pensamentos, brincadeiras e a relação ingênua com a família durante a infância e fala sobre a descoberta do amor e do sexo, as festas, a rebeldia e as bebedeiras durante a adolescência. Já adulta, após a grande virada, a readaptação, a convivência com os novos limites, a superação e a percepção de que uma cadeira não modifica o fundamental: o que o ser humano é além do próprio corpo.

Dica Semanal - Literatura Juvenil

Livro: A Vida na Porta da Geladeira.
Autora: Alice Kuipers
Editora: Martinsfontes


Claire, de 15 anos, e sua mãe têm uma rotina muito atribulada. Nos raros momentos em que a mãe está em casa (ela é obstetra), a filha está na escola, com amigos ou com o namorado. Resultado: as duas quase não se veem e se comunicam deixando recados na porta da geladeira. Esses recados vão desde cobranças banais [Oi, MÃE! (Que eu NUNCA MAIS vi!)] até revelações tocantes e contundentes por parte de mãe e filha durante o penoso tratamento do câncer de mama da mãe, num ano que se revelará decisivo para as duas. Em seu romance de estreia, Kuipers capta a ansiedade por trás da tragédia e revela a importância de viver a vida intensamente, lembrando ao leitor a necessidade de encontrarmos tempo para as pessoas que amamos mesmo em momentos de dificuldade e desafios.

Dica Semanal – Literatura Geral

Livro: O Livro Maldito. Tudo o Que Você Precisa Saber Se Não For Um Mané.
Autor: Christopher Lee Barish
Ilustração: Christian Kunze
Editora: BestSeller


“Até o final do livro você notará que “Tudo o que você precisa saber se não for um mané”, que vem acompanhado do título na capa do livro, na verdade faz referência às formas de atenção que devemos ter em nossas vidas, para não sermos alvos do Livro Maldito. A curiosidade sobre pessoas que já realizaram ações ilícitas serve para fundamentar a questão crítica do livro e a maneira informativa da maldade existente no mundo. Realmente se torna uma porta de entrada, de forma bem simplória, para os maldosos de natureza, porém para os mais inteligentes, que se torna o público-alvo do livro, surge um presente com algumas horas de pura diversão e curiosidades, como se estivéssemos assistindo um documentário sobre vários acontecimentos da humanidade, no Discovery Channel.”(Bookeando)

Recomendação: não realize isso em casa.
Fonte: Bookeando

Dica Semanal - Literatura Infantil

Livro: Maria Borralheira.
Autor: Silvio Romero
Ilustração: Rosinha Campos
Editora: Scipione

Maltratada pela madrasta cruel e suas duas filhas, Maria Borralheira encontra uma varinha de condão e vai à festa da cidade ricamente vestida e a bordo de uma linda carruagem. Na hora de voltar para casa, perde um dos chapins de ouro que tem nos pés. O filho do rei, apaixonado, manda encontrarem a dona. Este conto popular, recolhido por Sílvio Romero no interior de Sergipe, é uma versão espirituosa e deliciosamente brasileira do clássico infantil Cinderela..

Dica Semana – Literatura Infantil (Pouco Texto)

Livro: O Gato e O Escuro.
Autor: Mia Couto
Ilustração: Marilda Castanha
Editora: Companhia das Letrinhas

Neste livro Mia Couto conta a história de Pintalgato, um gatinho preto que nem sempre foi desta cor. Pintalgato se tornou preto, pois adorava passear na linha onde o dia faz fronteira com a noite, porém sua mãe sempre lhe dizia para que ele não passasse para o lado do escuro, para além do pôr do Sol.
A cada passo que Pintalgato avançava em direção a escuridão, seu coração tiquetaqueava, quando avançou a escuridão inteira, notou que já não se via mais e temia que não regressasse a seu formato original.
Com o desespero do gatinho o Escuro começa a conversar com ele, dizendo que quem deveria chorar era ele, pois ele olhava tudo e não enxergava nada. Foi a mãe de Pintalgato que consolou o escuro, dizendo que as crianças só tem medo do escuro, pois não sabem que o escuro está dentro de cada um deles. E não é verdade que nós enchemos o escuro com nossos medos?!
A partir da leitura deste livro notamos que a Dona Gata, nos mostra que o escuro pode ter a forma que quiser, por tanto vamos deixar de transformar o escuro em nossos medos, para transformá-lo em coisas boas.